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Mostrando postagens de abril, 2018

Os dois lados de uma avenida chamada Brasil

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Hoje, vi o quanto nossa democracia necessita ser cuidada. Acreditei que já tínhamos ganho todas: 1- No movimento da Anistia, juntei-me às vozes que entoaram com a força da nossa alma pela “volta do irmão de Henfil”. 2- No movimento pelas “Diretas já”, tomamos as ruas, avenidas e praças. A da Sé, por exemplo, durante a festa da Esperança em busca da democracia, trago gravada em minha memória. Uma democracia filha de mulheres e homens que não temeram em conquista-la. O que está em risco, em disputa, é o significado das instituições democráticas e suas mais diversas formas de expressá-las, e mais, como ela se apresenta, e se representa. 3- Assembleia Constituinte, outra conquista. Minha geração enche o peito para dizer, essa obra tem minhas mãos, mente e coração. Hoje, ao viver, outra vez, as motos rodando, o helicóptero sobrevoando, os carros da polícia, a cavalaria, não tive dúvidas. A democracia ou a barbárie.  Foto: Natália Fernandes Nessa disputa, não

Ainda não temos o que comemorar na Saúde de Brasília?

Prof a  Fáti ma Sousa [1] Chico Sant'Anna [2] Maria José Maninha [3] Rubens Bias [4] Em 7 de abril comemora-se o Dia Mundial da Saúde. Essa data foi estabelecida para coincidir com a data de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, anualmente, a OMS prioriza um tema a ser discutido. “Saúde para todos" resume o objetivo desta prestigiosa Organização ao longo dos seus 70 anos de existência, e marca o tema em 2018. O mundo e vários municípios brasileiros, tem muito o que comemorar, o que não podemos dizer do Distrito Federal. Brasília, a Capital da Esperança, ainda não tem motivos para celebrar a saúde. Poderíamos apresentar diversas razões, no entanto sintetizo: Há uma semana, o atendimento das emergências pediátricas foram suspensas, levando a extinção da unidade de pediatria do Hospital Regional do Gama, levado ao colapso o cuidado às crianças em seus primeiros ciclos vitais; A oportunidade de cura dos cânceres está sendo perdida pelo diagnóstico cada

Por que o mataram?

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Jesus teve a morte mais cruel de todas que temos notícia. Nenhum criminoso que saibamos à época, fora até então sacrificado com os requintes de perversidade e ódio em praça pública aos quais Ele se submeteu. “Suor de sangue, que lhe cobriu todo o corpo e correu em grosas gotas até a terra”. (Lc 22, 43). A praça de outrora, hoje também mata Marias, Clarices, Andersons e Marielles, entre outros sem número de anônimos que elevam os índices das mortes atrozes em nosso país e no mundo. Hoje, morrem pelo ataque violento ao corpo, à honra e à memória. Mortes que dilaceram mas que também humilham, famílias e amigos, assim como O humilharam e a sua mãe e a seus discípulos, colocando à prova a própria fé. Todos carregamos nossas cruzes, a exemplo do que Jesus nos ensinou. Também com Ele aprendemos a renascer e termos a fé ao nosso lado.   Por que O mataram? Por defender Maria Madalena? Alimentar os famintos? Curar os enfermos? Se opor aos orgulhosos, e conceder graça aos humildes? Ress