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Mostrando postagens de maio, 2018

Galopantes aumentos dos combustíveis: onde vai parar tudo isso?

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Marcelo Camargo/Agência Brasil Muitos devem se perguntar porque os ponteiros dos preços, nos postos de gasolina, rodam em alta velocidade, dia após dia. Não é simples a resposta. Os preços galopantes tem interrelação, na conjuntura atual, com a geopolítica do petróleo e a valorização do dólar diante do real,  marcadas, perversamente, pelas decisões políticas de preços adotada pela Petrobras, em um governo cujos grupos partidários, deixaram a Estatal cambaleando em praça pública.  Assim, os Estados Unidos (EUA) também se apresenta, nesse emaranhado, quando há mais de três meses aumenta a cotação do barril de petróleo em média  23%, retorna suas sanções sobre o Irã, aumenta a tensão no Oriente Médio, envolvendo Israel, Palestina e Síria. Lá vem, misturado a tudo isso, a queda na produção de petróleo da Venezuela. Como se não bastasse, nos últimos meses de 2017,  Arábia Saudita e Rússia, chegam junto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ordenam o aumento da

Mulheres na política: é preciso fazer valer esse direito.

Para ocuparmos os espaços na política, temos travado uma luta hercúlea que atravessa séculos. Há quem aponte que, desde 1932, pelejamos para que nossos direitos tenham valor. Mas foi na saúde, por intermédio da dentista Isabel de Mattos, que surgiu o primeiro requerimento do direito de votar, em 1880. Embora esse direito não tenha durado um ano. No início do século XIX, em Lages (RN), lá no Nordeste, a primeira mulher brasileira foi eleita prefeita. A Câmara Federal viu uma mulher tomar assento em suas cadeiras em 1934. Enquanto o Senado, só veria suas primeiras parlamentares mulheres em 1990. Mas afinal, esse direito já não tinha sido conquistado pelo código eleitoral de 1932? Por que seguimos lutando para tirar as mulheres dos bastidores da política e colocá-las no centro do poder?  Porque nunca tivemos esse poder. Melhor, ele sempre foi tutelado. O referido código obrigava os homens a votarem, com exceção para os miseráveis (mendigos) analfabetos e praças. Em seu Art. 121, as mulhe