Em minha Ceia de Natal…
Imaginei que algumas presenças de convidadas e convidados seriam indispensáveis. Certamente nos instigariam a refletir sobre suas ideias entre rodas de conversas. Por lá esteve Caio Fernando Abreu nos lembrando a não desistir de viver plenamente pois viver era, para ele, um constante construir, não derrubar…recomeçar, ainda que dolorosamente… por vezes com perdas. Ao seu lado, estava sentada Elizabeth Bishop nos ensinando a compreender nossas perdas, pois, além de duas cidades lindas, ela perdeu um império, dois rios, e mais um continente. Tudo isso pela liberdade de amar. Também em nome do amor, Oscar Wilde nos provocava em dizer que o este não ousa dizer o nome, enquanto Federico García Lorca dizia que o mais terrível dos sentimentos era o sentimento de ter a esperança perdida. “Há mais do que uma sabedoria, e todas elas são necessárias ao mundo”, comentou Marguerite Yourcenar; para Shakespeare, ser grande, seria abraçar uma grande causa. Jean Genet, à mesa, disse e...