(Foto: Jair Amaral/EM) Todos nós sabemos as razões pelas quais o presidente da Petrobras pediu demissão. Ainda assim, vale registrar que desde julho de 2017, o preço da gasolina e do diesel comercializados nas refinarias, disparou mais de 50%, o que acarretou sérias críticas do sindicato dos petroleiros, razão central da greve dos caminhoneiros. Ele, em combinação com o governo, diante dos desgastes e pressões sofridos, por verem o país parar, a população ficar sem gasolina, energia elétrica, gás de cozinha, sem mantimentos (alimentos, medicamentos e outros insumos estratégicos à vida), anuncia a Medida Provisória 839 (edição extraordinária do Diário Oficial da União, 31/05/2018), que retira recursos das políticas públicas, já contingenciadas pelo próprio governo. Sabe quem pagará a conta dessa atitude demagógica do governo em subsidiar o diesel? O povo que necessita da proteção do Estado, em suas necessidades básicas. Para cumprir o gasto extra de R$ 9,58 bilhões, fruto das qu
Foto: Rogério Lopes. Falar de novo modelo de atenção à saúde, começando pela privatização do primeiro Hospital criado no Distrito Federal, exige de nós, profissionais da saúde, esclarecer à população, algumas questões não ditas. Primeiro , não é dito que as rígidas normas da administração direta do Estado brasileiro, que circunscrevem as licitações, compra de produtos, contratação de pessoas, entre outros, não podem ser creditadas como problemas de gerenciamento do Sistema Único de Saúde. Se não, de uma ausência de Reforma Administrativa, onde o Estado assume seu dever de proteger, nesse particular, o direito à saúde da população. Para isto, paga-se impostos. Ou seja, o povo delega aos seus governantes a tarefa de administrar seus bens. Ao invés de gerenciar, com competência, criatividade, respeito, e humanização, tomam-se atalhos para defender interesses de diferentes naturezas, sobretudo, com alianças entre partidos, grup
Marcelo Camargo/Agência Brasil Muitos devem se perguntar porque os ponteiros dos preços, nos postos de gasolina, rodam em alta velocidade, dia após dia. Não é simples a resposta. Os preços galopantes tem interrelação, na conjuntura atual, com a geopolítica do petróleo e a valorização do dólar diante do real, marcadas, perversamente, pelas decisões políticas de preços adotada pela Petrobras, em um governo cujos grupos partidários, deixaram a Estatal cambaleando em praça pública. Assim, os Estados Unidos (EUA) também se apresenta, nesse emaranhado, quando há mais de três meses aumenta a cotação do barril de petróleo em média 23%, retorna suas sanções sobre o Irã, aumenta a tensão no Oriente Médio, envolvendo Israel, Palestina e Síria. Lá vem, misturado a tudo isso, a queda na produção de petróleo da Venezuela. Como se não bastasse, nos últimos meses de 2017, Arábia Saudita e Rússia, chegam junto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ordenam o aumento da
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