As pessoas em primeiro lugar: normatividade ou justiça distributiva?
Cada vez que pensamos o alto índice de desemprego no Brasil, logo remetemos o problema para os efeitos diretos e indiretos da prodigiosa globalização. Esta, considerada por muitos como uma maravilhosa contribuição da civilização ocidental, melhor, dos grandes acontecimentos da Europa desde os períodos Renascentista, Iluminista e da Revolução Industrial. E que estes traziam amplo progresso nos moldes de vida nesse Continente. Bem, como não estou aqui para falar desse fenômeno secular, senão para recordar a alguns que o valor do capitalismo de lá e de cá, inspirado e conduzido por dirigentes ambiciosos e agressivos, tanto da Europa quanto da América do Norte, não é incluir as populações mais pobres do mundo, muito menos do Brasil. Assim, lembro que os recursos orçamentários e financeiros de qualquer instituição pública, não podem superpor aos deveres de assegurar os direitos de uma sociedade ao emprego, e suas condições dignas de trabalho. Enxugar a máquina administrativa e, conseq...